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JET MAN - Imagens incríveis

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Mensagem por cineas Qua 13 Jan - 12:59:41

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Yves Rossy

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O ex-militar e piloto Yves Rossy de 48 anos, voou com sua engenhoca que simula asas, parecendo o “homem pássaro” por cima dos Alpes Suiço.Para controlar sua asa com jatos, Rossy treinou por 5 anos. Em 2004 ele já tinha realizado uma façanha destas, ganhando o nome “Fusion Man” homem fusão.
Ele salta de pequenos aviões com sua asa de carbono e ousa até fazer manobras, o formato do número oito no ar é a sua preferida.Suas piruetas são feitas a mais de 200 km/h, antes de abrir o pára-quedas e descer, em terra firme.

Impressionante pessoal! Yves é o primeiro homem a realizar com sucesso esse tipo de vôo usando uma asa com reatores.Essa invenção prova que não vai demorar muito para vermos pessoas voando com invenções como esta. :rsrs:

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O vídeo abaixo é do vôo sobre os Alpes, realmente impressionante que uma pessoa conseguiu fazer tal proeza com uma asa. No You tube tem vários vídeos , inclusive do primeiro projeto, se quiser ver mais alguns clique aqui. Site oficial de Yves Rossy com videos e fotos.




A TECNOLOGIA DAS ASAS DO HOMEM-PÁSSARO PIONEIRO

Por JV Chamary
Se você pudesse ter um superpoder, qual seria? Para muitos de nós, a resposta é a mesma: a capacidade de voar. Segundo o homem-pássaro suíço Yves Rossy, "esse é um sonho de todo mundo".
Mas voar é um sonho perigoso de realizar. Como na história de Ícaro - cujas asas eram de cera e derreteram quando ele voou muito perto do Sol - relatos de homens-pássaro com freqüência terminam em tragédia. De cerca de 75 homens-pássaro que saltaram de aviões em shows aéreos entre os anos 30 e 60, apenas três sobreviveram.
"Voar é um sonho perigoso"
Homens-pássaro experimentaram vários pára-quedas e asas na Idade Média. Leonardo da Vinci, por exemplo, tinha obsessão pelo vôo e pode ter voado com sucesso. Uma reprodução moderna do seu planador, baseada em desenhos de 500 anos atrás, foi bem sucedida no vôo.
De penas a fibra de carbono, homens-pássaro experimentaram materiais variados nos projetos de asas. Mas, depois de centenas de anos, só recentemente a tecnologia permitiu realizar esse sonho com segurança.
Homem-morcego
Se voar é um superpoder, então Clem Sohn foi o primeiro super-herói. Com braços e pernas esticados, ele parecia mais um esquilo voador do que o primeiro de uma longa série de "homens-morcegos".
"Clem Sohn costurou asas do tipo das dos morcegos usando tecidos de velas de barco"
Sohn foi um audacioso "homem-morcego", um especialista em queda livre e pára-quedas, e o recordista mundial do salto mais alto de um avião, 5.638 metros de altura. Em busca de um novo desafio, ele usou a máquina de costura da mãe para fazer asas do tipo das dos morcegos usando tecido de vela de barco. O tecido leve foi combinado com uma estrutura de tubos de ferro que partem da altura dos ombros. Entre as pernas, uma cauda triangular serve de estabilizador - um recurso que muitos dos homens-pássaros medievais lamentam não ter incluído em suas invenções.
Quando Sohn cai com os braços abertos, suas asas funcionam como um simples pára-quedas, criando uma resistência ao ar que bate contra a parte de baixo do tecido. Em 1935, ele saltou de um avião a 3.660 metros de altura, abrindo suas asas depois de 600 metros de queda livre. Durante seu primeiro vôo, Sohn planou, virou e até deu alguns loops no ar.
O primeiro homem-morcego não morreu devido às suas façanhas com as asas, mas sim por culpa de um pára-quedas molhado. Antes de Sohn tocar a terra, os espectadores do Show Aéreo de Paris, de 1937, viram um homem-pássaro com total controle das suas asas. O modelo de asa, inspirado no morcego, inspirou também dezenas de imitações entre as décadas de 30 e 60, mas poucos dos novos designs representaram um aperfeiçoamento.

Asas malucas
Considerando as circunstâncias em torno do legado de Sohn, pode-se dizer que foram avanços na tecnologia do pára-quedas que permitiram que as asas do tipo morcego evoluíssem.
Aplicando seus conhecimentos em engenharia aeronáutica, o pára-quedista norte-americano Tom Sitton aposentou suas asas de morcego e privilegiou as asas infláveis do wingsuit (um macacão com asas).
"A tecnologia do pára-quedas forçou as asas de morcego a evoluir".
Os pára-quedas modernos têm duas camadas, divididas em células que se enchem com o ar que entra por determinadas aberturas, deixando-as semi-rígidas. Esse design cria um aerofólio, reduzindo a tremulação nos extremos das asas, permitindo que elas possam ser controladas.
O mais importante: os aerofólios permitem planar. O formato das asas do avião em cruz é um aerofólio: a corrente de ar se divide e o formato do aerofólio faz com que o ar passe mais rápido por baixo, permitindo que ele plane.
A inovação de Sitton nunca ficou famosa. A fama coube a Patrick de Gayardon, um aristocrata francês, playboy e campeão de esportes aéreos. Seus vôos durante as décadas de 80 e 90 o tornaram o pai desse esporte na era moderna.
Assim como Sohn, Gayardon nunca estava satisfeito com as suas conquistas, e às vezes ia longe demais. Depois de se especializar em skydive (pára-quedismo acrobático) e skysurfing (pára-quedismo com prancha), ele se dedicou a surfar no seu próprio macacão "ram-air". Antes de mergulhar rumo à morte - provocada pelo pára-quedas dobrado de modo errado -Gayardon popularizou o vôo individual.
Em 1999, Robert Pecnik e seu amigo finlandês Jari Kuosma deram continuidade à herança deixada por Gayardon ao fabricar o primeiro modelo de macacão "voador" para ser comercializado. Como os compartimentos "ram-air" dos pára-quedas, ele tem duas camadas, que se esticam entre o pulso e a cintura, e uma cauda inflável entre as pernas.
"Essas camadas são de náilon, material de 'porosidade zero' e que, portanto, não deixa o ar escapar", Robert Pecnik
Robert Pecnik, o designer que criou o wingsuit, implementou um mecanismo de liberação rápida das mãos, vital para puxar o tirante do pára-quedas. "O macacão é mais leve e seguro", afirma Pecnik. "Ele é feito de poliamida [náilon], que tem 'porosidade zero' e portanto não deixa o ar escapar".
"Com o wingsuit você desce 12 a 13 metros por segundo, então isso não é mais cair, é realmente voar", Robert Pecnik
Em média, o wingsuit de Pecnik tem uma performance de 2,4 metros de vôo frontal para cada metro de queda (a 2.4:1 glide ratio). "A velocidade de queda vertical no skydive é de 50 metros por segundo, o wingsuit baixa essa taxa para 12 a 13 metros por segundo - então isso não é mais cair, é realmente voar."

Livre como um pássaro
A história das asas dos homem-pássaros se divide em duas vertentes na década de 50. Uma delas evoluiu para os wingsuits e a outra deu origem à monoasa, como a de Yves Rossy. Antes dele o francês Leo Valentin foi o mais famoso homem-pássaro do mundo.
Pára-quedista durante a Segunda Guerra Mundial, Valentin desenvolveu técnicas de queda livre que ainda são usadas. Assim como Sohn e mais tarde Gayardon, ele tinha uma atração por quebrar recordes e expandir os limites de vôo.
Valentin começou como um típico homem-morcego, adaptando o clássico modelo de Sohn ao substituir, por exemplo, a estrutura de ferro das asas por barbatanas. Mas, depois de observar seus companheiros, Valentin notou que as asas de tecido não permitiam que eles planassem em grandes distâncias. Ele percebeu que rigidez era a solução.
As asas rígidas de Valentin foram construídas como os aviões daquela época, com três camadas de madeira reforçadas por pilares. Embora sem ser engenheiro, ele entendeu a importância da aerodinâmica, testando seus projetos em túneis de vento. Sua principal característica foi a fachada arredondada, que criou uma extremidade frontal para o aerofólio. Outra vantagem é que esse modelo facilitou o acesso dos seus braços aos tirantes do pára-quedas.
"Leo Valentin testou os seus projetos em túneis de vento"
Em maio de 1954, Valentin saltou de um avião a 2.750 metros de altura, abriu as asas e voou. Ele ainda aprimorou os seus designs dois anos mais tarde, quando uma corrente de ar o pegou de surpresa quando estava prestes a saltar. Suas asas de madeira se despedaçaram quando ele se aproximou da escotilha. Assim como outros homens-pássaros, Valentin foi ao encontro da morte como um fogo de artifício - seu pára-quedas e as asas se enroscaram e ele foi arrastado para trás durante a queda.

Clube da luta
Quase 50 anos depois, Alban Geissler passou a usar materiais modernos para a sua Skyray, uma monoasa leve e durável. "Estas asas são de fibra de carbono e de fibras aramida (como a Kevlar), elas não quebram", afirma Geissler.
"As asas Skyray são feitas de fibra de carbono e de Kevlar, elas não quebram", Alban Geissler
Tecnicamente, o alemão não é um homem-pássaro porque ele nunca voou usando asas. Mas ele mostrou que os desenhistas industriais podem construir asas com aerodinâmicas eficientes. "O avião Cessna pode fazer planar 100 quilos por metro quadrado, então eu calculo que, se você tem uma asa de um metro quadrado, você pode planar como um Cessna", conta Geissler.
A Skyray funciona modificando a corrente de ar ao redor do corpo. "A principal sustentação - 60% - vem do seu corpo, e essa é a asa que pode tornar isso possível", diz Geissler. A Skyray tem uma performance de 2,4 metros de vôo frontal para cada metro de queda (a 2.5:1 glide ratio) e voa a 200 km/h.
"Sessenta por cento da sustentação vem do seu corpo, a asa Skyray torna isso possível", Alban Geissler
Geissler também desenvolveu uma monoasa maior para fins militares, a Gryphon, que pode voar a alturas superiores (como 9.144 metros), mas é preciso usar máscara de oxigênio. A Gryphon permite voar a 400km/h em relação à velocidade em terra, e mais de 6:1 glide ratio.
"Voar com a asa de avião é totalmente natural, você se curva um pouco e sobe até as nuvens", Yves Rossy
O ex-piloto de guerra Yves Rossy também usa uma monoasa ampla. Seus 2,5 metros de envergadura são muito grandes para passar pela escotilha de um avião, por isso a asa é dobrada. Quando Rossy salta, gases são liberados para armá-la.
Os jatos a motor - versões em miniatura dos encontrados em um Jumbo - garantem o impulso para Rossy não só planar, mas também ganhar altura. "Isso é totalmente natural", diz Rossy. "Exatamente como no sonho, você se curva um pouco e sobe até as nuvens, é genial."
"Voar é uma super habilidade e a tecnologia permite torná-la realidade", Yves Rossy
A asa de um avião poderia, teoricamente, permitir a Rossy decolar do chão, mas ele ainda não tentou porque demoraria muito para atingir a altura mínima indicada para abrir um pára-quedas. E, se alguma coisa der errado, ele pode acabar morrendo.
Rossy acredita que, em breve, todo mundo poderá voar. "Nos filmes de Rocketeer, Superman, Matrix, todos eles voam", diz. "Esta é uma super habilidade e, lenta, mas certamente, a tecnologia está permitindo tornar isso uma realidade."

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