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Aviões Japoneses na segunda guerra

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Aviões Japoneses na segunda guerra Empty Aviões Japoneses na segunda guerra

Mensagem por cineas Sex 25 Set - 8:17:51

No dia 7 de dezembro de 1941, pouco antes das 8 horas, o Império do Japão atacou Pearl Harbor em um ataque preventivo, com o intuito de debilitar os EUA, antes que pudessem se juntar aos aliados durante a Segunda Guerra Mundial. O ataque foi be­m-sucedido, causando a morte de 2.403 americanos, assim como a destruição ou danificação de 21 navios e 347 aviões americanos. Parte do sucesso desse ataque deveu-se às aeronaves japonesas, especialmente a Mitsubishi A6M Tipo 0, mais conhecida como Zero.

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Foto cedida por Naval Historical Center
Aviões Mitsubishi Zero, como este, foram a principal arma da força aérea japonesa durante o ataque a Pearl Harbor



A Segunda Guerra Mundial foi uma batalha de avanços tecnológicos. Durante toda a guerra, as forças aliadas e as do eixo trabalhavam sem parar para melhorar as capacidades e características de seus equipamentos. Nenhum outro tipo de tecnologia representou tão bem essa batalha pela supremacia do que os aviões de caça, sendo apresentados em intervalos de poucos meses, sempre com uma versão destinada a contrapor a mais recente criação do lado inimigo.

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Foto cedida por National Museum of Naval Aviation
Este Zero está em exibição no National Museum of Naval Aviation

Neste artigo vamos dar uma olhada nas idéias básicas que existem por trás desses aviões de caça, especialmente do Zero japonês. Vamos falar sobre a infra-estrutura dos aviões, como eles eram usados e quais os modelos de armas que transportavam. Mas antes, vamos ver como os aviões japoneses chegaram a Pearl Harbor.

Vagando pelo mar azul
Em 26 de novembro de 1941, trinta navios japoneses e uma frota separada de submarinos partiu das Ilhas Kurile (também conhecidas como "Kuril"), no Pacífico Norte, rumando para o Havaí. A frota japonesa tinha seis porta-aviões, navios gigantescos capazes de transportar um grande número de aviões e dar a eles terreno suficiente para decolar e aterrissar.

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Foto cedida por Naval Historical Center
O porta-aviões japonês Akagi foi um dos seis enviados a Pearl Harbor



Entre esses seis porta-aviões, havia um total de 420 aviões, incluindo:

aviões de caça - os mais versáteis, capazes de combater no ar outros aviões além de combater também forças inimigas no solo. Embora carregassem algumas bombas, a maior parte de seu arsenal era formada por canhões e metralhadoras;
bombardeiros de mergulho - projetados para transportar bombas que podiam ser soltas rapidamente sobre um alvo específico, conforme o avião mergulhava na direção dele. Após soltar as bombas, o avião subia novamente;
bombardeiros de alto nível - aviões grandes que voavam muito acima do alvo e soltavam várias bombas, basicamente, cobrindo uma área inteira. Embora não fosse fácil atingir um objeto específico, como um prédio, a quantidade de bombas lançadas aumentava em muito as chances de atingir o objeto;
torpedeiros - transportavam torpedos que eram soltos sobre o oceano na trajetória de um navio ou submarino.

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Foto cedida por Naval Historical Center
Aviões de caça japonês se preparam para decolar no convés de um porta-aviões

Quando a frota japonesa estava a pouco menos de 483 km, ao norte de Pearl Harbor, a primeira onda de 181 aviões foi lançada. Essa leva decolou, aproximadamente, às 6 hrs do dia 7 de dezembro, de 1941, e consistia nos quatro tipos de aviões listados acima. Cerca de meia hora após a partida da primeira onda, outra leva de cerca de 170 aviões foi lançada, sendo que a maior diferença entre as duas levas era a de que a segunda possuía um maior número de bombardeiros de mergulho e nenhum torpedeiro.

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Foto cedida por Naval Historical Center
Aeronaves japonesas prontas para a decolagem

Aviões de combate Zero
Os aviões de caça, tanto agora como naquela época, são projetados para ser ágeis e rápidos. O objetivo principal de um desses aviões é derrubar outros aviões, embora também possa usar suas armas para infringir danos no solo. Mesmo que alguns deles tivessem um pequeno número de bombas, a arma de ataque principal de um avião de caça durante a Segunda Guerra Mundial era a metralhadora.
No começo da guerra, o Zero japonês era um ótimo avião de caça, se comparado à concorrência, e tinha três pontos fortes principais:

velocidade
capacidade de manobra
alcance
A velocidade vinha do potente motor radial de 14 cilindros, que tinha dois conjuntos de sete cilindros e gerava cerca de mil cavalos de potência. Esse motor dava ao Zero a velocidade máxima de 530 km/h, embora sua velocidade de cruzeiro normal ficasse um pouco acima dos 320 km/h. Além disso, o avião também tinha trem de pouso retrátil para reduzir a resistência do ar.
Já a sua capacidade de manobra vinha do fato de que o Zero era um avião pequeno e leve. Ele era feito de alumínio e pesava aproximadamente 1.650 kg, quando vazio (cerca de 2.720 kg quando estava totalmente carregado, com piloto, combustível e munição). A extensão das asas era de 12 m e seu comprimento era de 9 m. Para se ter uma idéia do tamanho dele, compare-o com um Cessna 152. O Cessna é um avião pequeno muito usado atualmente para treinamento de pilotos, e você pode vê-los em qualquer aeroporto. Pois é, o Cessna 152 é o menor dos aviões, com extensão das asas de 10 m e 7 m de comprimento. O Zero não era muito maior não, mas tinha dez vezes a potência do Cessna e uma estrutura extremamente forte.

Em velocidades mais baixas, o Zero tinha um raio de curva muito pequeno. Essa habilidade de fazer curvas estreitas permitia que ele fosse mais ágil do que qualquer outro avião de caça. No entanto, essa capacidade de manobra diminuía em velocidades maiores.

O alcance do Zero vinha dos grandes tanques de combustível. Ele carregava cerca de 600 litros de gasolina, assim como mais 355 litros de gasolina em um tanque externo descartável, o que dava a ele um alcance de 1.930 km (quase 3.218 km se contarmos o tanque externo).

Quanto ao arsenal, o Zero tinha três tipos de armas:

duas metralhadoras de 7,7 mm na fuselagem (500 cartuchos cada uma)
dois canhões de 20 mm nas asas (60 disparos cada)
duas pequenas bombas opcionais que pesavam cerca de 60 kg cada uma
Mas o Zero não era perfeito. Como mencionamos acima, ele perdia muito de sua capacidade de manobra em altas velocidades. Além disso, o piloto ficava totalmente desprovido de blindagem, os tanques de combustível eram finos e leves, e não havia nada a bordo para apagar um incêndio. Essas omissões, embora mantivessem o avião muito leve, também o deixavam frágil. Não era preciso muito para abater um Zero.

As tabelas a seguir resumem os números do Zero:

Nome Designação Fabricante Peso (totalmente carregado) Envergadura de asa Comprimento
Zero A6M Mitsubishi 2.644 kg 12 m 9,1 m


Velocidade
máxima Altitude
máxima Alcance
máximo
541 km/h 9.754 m 1.932 km


Motor Calibre da metralhadora Localização da metralhadora
(número) Calibre do canhão Localização do canhão
(número) Capacidade para bombas
Sakae 21 radial
1.030 hp 7,7 mm Fuselagem (1)
Asas (2) 20 mm Parte externa das asas (2) 2, com 60 kg cada


Os aviões de caça Zero dominaram o ataque a Pearl Harbor, atingindo navios e campos aéreos com metralhadoras. Devido ao fator surpresa do ataque, foram pouquíssimos os aviões americanos que chegaram a sair do solo, sendo que a maioria dos aviões americanos parados em Pearl Harbor era do tipo Curtiss P-36 Hawks e Curtiss P-40 Warhawks.

Bombardeiros
As bombas usadas pelos aviões japoneses eram relativamente simples. Não tinham sistema algum de orientação ou propulsão como os que vemos nos mísseis. Em vez disso, elas usavam a gravidade e a inércia para ganhar velocidade, além da capacidade de mira do piloto do avião para orientação.

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Foto cedida por Naval Historical Center
Esta foto de um avião sobre Pearl Harbor mostra o impacto das bombas nos navios e na água

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Foto cedida por Naval Historical Center
Os bombardeiros de mergulhos japoneses causaram danos sérios ao navio USS West Virginia



Os bombardeiros de mergulho foram a maior ameaça às forças americanas. Cada um deles vinha perfurando o céu em um mergulho íngreme na direção do alvo e, quando estava a apenas algumas centenas de metros do alvo, o piloto apertava o botão para liberar a bomba. Cada bomba era presa a um trilho ou suporte e era contida por um simples mecanismo de engate. Ao liberar o engate, a bomba deslizava no trilho ou caía do suporte. Se o piloto disparasse no momento certo, a bomba atingia o alvo momentos após o avião mudar de direção. Quando ocorria o impacto da bomba com o alvo, uma cápsula de percussão na sua extremidade fazia o explosivo se incendiar. A pequena explosão resultante disparava o explosivo principal, presente na bomba e causava a detonação.

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Imagem cedida por David Llewellyn James Pengam
O Aichi D3A "Val"



Nome Designação Fabricante Peso (totalmente carregado) Envergadura de asa Comprimento
Val D3A Aichi 3.650 kg 14,4 m 10,2 m


Velocidade máxima Altitude máxima Alcance máximo
390 km/h 9.500 m 1.820 km


Motor Calibre da metralhadora Localização da metralhadora
(Número) Capacidade para bombas
Kinsei radial
1.075 hp 7,7 mm Cabine traseira (1)
Asas (2) 2, com 30 kg cada
1, com 250 kg


Os bombardeiros de alto nível operavam de maneira bem diferente dos bombardeiros mergulhadores. Eles voavam muito acima do ponto de ataque e soltavam várias bombas de uma só vez, cobrindo toda a área. Mais uma vez, essas bombas usavam a gravidade como sistema de propulsão e não tinham sistema algum de orientação.

Já as bombas liberadas por torpedeiros usavam tanto propulsão como sistema de orientação. Os torpedeiros são muito eficazes em combates contra objetos no mar. Assim como os bombardeiros de mergulho, os torpedeiros desciam na direção do alvo, mas soltavam a bomba muito antes de o atingirem. Essas bombas, torpedos semelhantes aos disparados por submarinos, avançavam na água em direção ao seu alvo.

O gráfico abaixo mostra as capacidades do principal torpedeiro utilizado pelas forças japonesas no ataque a Pearl Harbor.

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Imagem cedida por David Llewellyn James Pengam
Os Nakajima B5N "Kate"

Nome Designação Fabricante Peso (totalmente carregado) Envergadura de asa Comprimento
Kate B5N Nakajima 3.650 kg 15,5 m 10,4 m


Velocidade máxima Altitude máxima Alcance máximo
349 km/h 7.620 m 1.099 km


Motor Tamanho da metralhadora Localização da metralhadora
(número) Capacidade para bombas
Hikari 3 radial
770 hp 7,7 mm Cabine traseira (1) 2, com 250 kg cada
6, com 60 kg cada


Aviões Japoneses na segunda guerra Zero10


Mitsubishi A6M Zero-Sen
A6M1 a A6M8c e Nakajima A6M2-N


Origem - Mitsubishi Jukogyo KK; também construído pela Nakajima Hikoki KK.

Tipo - Caça monoposto com base em porta-aviões; o (A6M2-N) era hidroavião.

Motor - (A6M1): com um Mitsubishi Mk 2 Zuisei 13 de 14 cilindros em duas linhas radiais, de 780 cv; (M2): Nakajima NKlC Sakae 12, com mesmo sistema, de 925 cv; (M3): Sakae 21, de 1130 cv; (M5): igual ao do M3 com escapamentos individuais; (M6c): Sakae 31 com a mesma taxa de compressão, mas com impulso de metanol/água de emergência, até 1210 cv; (M8c): Mitsubishi Kinsei 62, com mesmo sistema, de 1560 cv.

Dimensões - Envergadura - (1, 2): 12 m, (demais): 11 m; comprimento - (todos de terra): 9,06 m, (A6M2-N):10,13 m; altura - (1, 2): 2,92 m, (os demais, de terra): 2,98 m, (A6M2-N): 4,3 m.

Peso - Vazio - (2):1680 kg, (3):1807 kg, (5, típico): 1778 kg, (6c): 1894 kg, (8c): 2150 kg, (A6M2-N): 1800 kg; carga máxima - (2): 2410 kg, (3): 2644 kg, (5c): 2733 kg e 2952 kg quando sobrecarregado, (6c): igual ao 5c, (8c): 3149 kg, (A6M2-N): 2460 kg.

Desempenho - Velocidade máxima - (2): 509 km/h, (3): 541 km/h, (5c, 6c): 570 km/h, (8c): 580 km/h, (A6M2-N): 440 km/h; ascensão inicial - (1, 2, 3):1370 m/min, (5, 6c): 960 m/min, (2-N): desconhecido; altitude máxima - (1, 2):10300 m, (3):11050 m, (5c, 6c):11500 m, (8c):12000 m, (A6M2-N): 10000 m; alcance com tanque descartável - (2): 3110 km, (5): 1920 km.

Armamento - (1, 2, 3 e 2-N): dois canhões tipo 99, de 20 mm cada um, com tambor de 60 salvas, fixos nas asas externas; duas metralhadoras tipo 97, de 7,7 mm cada uma com 500 cargas, sobre a fuselagem dianteira, e suportes para duas bombas de 30 kg, sob as asas; (5a): dois tipo 99 Mk 4, de 20 mm, com cinta de 85 cargas para cada arma, duas de 7,7 mm na fuselagem e suporte sob as asas para duas bombas de 60 kg; (5b): igual ao 5a menos uma de 7,7 mm, substituída por uma de 12,7 mm; (5c e todas as versões posteriores): dois tipo 99 Mk 4 de 20 mm e duas de 13,2 mm nas asas, uma de 13,2 mm (opcional) na fuselagem, mais suportes para duas bombas de 60 kg nas asas.

Histórico - Primeiro vôo: 1.º de abril de 1939; entrega para operação (A6M1): fins de julho de 1940; primeiro vôo (A6M2-N): dezembro de 1941; (A6M5): agosto de 1943; (A6M2-K): janeiro de 1942.

Usuário - Japão.



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O mais famoso de todos os aviões de combate do Japão teve a exclusiva honra de ser o primeiro caça com base em porta-aviões a superar aparelhos da mesma categoria com base em terra, sendo também um surpreendente choque para os Estados-Maiores dos EUA e da Grã-Bretanha, os quais nunca haviam estudado, aparentemente, o desempenho desse caça na China ou mesmo descoberto a sua existência. Esse aparelho foi projetado pela Mitsubishi, a fim de atender diversas e severas determinações, em 1937, para a construção de um caça, com base em porta-aviões, que substituísse o ASM. As especificações incluíam a velocidade de 500 km/h e o armamento composto de dois canhões e duas metralhadoras. Sob a direção do chefe de equipe de projetos, Jiro Horikoshi, o novo caça tomou forma, surgindo um aparelho harmonioso e eficiente, porém leve, que possuía destacada capacidade de manobra. Sua produção, equipando-a com motor mais potente, foi iniciada sob a sigla A6M2 e, embora tenha começado no ano de 1941, 5700 no calendário japonês, ele se tornou o popular Zero-Sen (caça tipo 00), e para os seus dois milhões de inimigos, foi simplesmente o "Zero" (embora seu codinome aliado fosse "Zeke"). Antes de os testes oficiais terem sido completados, duas esquadrilhas, de 15 aparelhos cada uma, foram enviadas à China, em julho de 1940, para testes sob reais condições de guerra. Esses aparelhos eliminaram todos os seus adversários, conforme o general Claire Chennault, comandante dos voluntários dos Tigres Voadores, comunicou a Washington (seu aviso foi, obviamente, arquivado sem ter sido lido). Mais de 400 aparelhos haviam sido entregues na época em que o A6M2 e o M3, de asas dobráveis, surgiram sobre Pearl Harbor. Durante o ano que se seguiu parecia que milhares desses aparelhos estavam em uso, com sua capacidade de efetuar manobras sem rival aliada ao incomparável grande raio de ação, com tão pequeno motor, portando 709 litros de combustível no tanque principal e nos descartáveis. Os A6M varreram tão completamente o poderio aéreo dos Aliados, que a nação japonesa começou a acreditar ser invencível. Depois da batalha de Midway, os Aliados, vagarosamente, obtiveram a supremacia aérea e o A6M viu-se desbancado pelo F4U e F6F. A Mitsubishi tentou rapidamente fabricar versões aperfeiçoadas e o A6M5 foi construído em quantidades bem maiores do que qualquer outro avião de combate japonês. Os aperfeiçoamentos foram pequenos e o aparelho impulsionado pelo motor Sakae 31 não apareceu antes do final de 1944. Somente uns poucos do modelo A6M8c, com motor mais potente, foram produzidos, sendo a principal razão para a troca de motor a destruição da fábrica Nakajima. O modelo final foi a versão Kamikaze A6M7, para ataques suicidas, embora centenas de Zero, dos diversos subtipos, tivessem sido transformados para ataques suicidas. A produção total atingiu 10937 aparelhos, dos quais 6217 foram construídos pela Nakajima, a qual também projetou e construiu 327 dos atraentes hidroaviões A6M2-N, de caça, com um único flutuador (codinome "Rufe"), que operaram durante toda a guerra do Pacífico. O A6M2-K foi uma das diversas versões para treinamento.

Saiba mais sobre este magnífico avião e suas versões :

http://www.clubesomnium.org/arquivos/militaria/plastimodelismo/Zero.pdf?PHPSESSID=a8d535f362e79ef44b811fbd9073c77c

Vídeos do Zero em ação:







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