Cobertura do V AEROFORTAL - CIM

Com pista liberada, o locutor oficial do V Aerofortal, o gaúcho de Caxias, Osvaldo Gonçalo Nogueira Ramos, o Vadico, convida os participantes a iniciarem suas apresentações. Com mais de duas décadas no aeromodelismo, Vadico, um cidadão com formação militar e que também já foi músico, conta que começou no aeromodelismo como hobby para descontrair. Depois foi percorrendo o país para os eventos do esporte e sentiu que havia necessidade de alguém para dar os informes.

“Procurar passar informações para quem está assistindo. Puxar as pessoas para o hobby. As pessoas querem saber coisas dentro do contexto da aviação. A gente passou a fazer a coisa da maneira correta. Passei a me dedicar mais a narração em si do que ao vôo. Estudei a historia da aviação, equipamentos e pilotos”, explicou Vadico.
É terceira vez que Vadico vem a Fortaleza para o Aerofortal:”Estou aqui há três anos consecutivos. É bom vir aqui viver esse clima de amizade. A cada ano o evento ganha maturidade”, elogia Vadico, que viaja o Brasil com apoio da Petrobras e Goodyear.

Página do Vadico : http://vadicoaero.blogspot.com/p/home-principal.html

Ele já esteve na cabine de grandes aeronaves, como boeing – 737, 727, 747, 767 e DC 10 – hoje Emilio Celso parecer voltar a ser criança. Está lá no CIM, participando ativamente da programação do V Aerofortal, mostrando agora sua perícia como comandante fora da cabine. O painel ficou pequeno. Ele segura o controle nas duas mãos e vai mandando ver com suas manobras.

Emílio vive a aviação desde criança. Filho de piloto, já aos seis anos de idade possuía um pequeno aeromodelo. Na adolescente fez preparação para piloto e, aos 17 anos, estava brevetado.

“Voei praticamente todas as marcas e modelos. Em 1968 ingressei na aviação comercial, inicialmente na Cruzeiro do Sul, voando DC-3 e Catalina, na região Amazônica”, revela. Depois, já casado e com filhas, por volta dos idos de 1973 e 74, regressou ao aeromodelismo e nunca mais largou.

“Depois de aposentado, vim para Fortaleza, conheci esse clube, me associei e hoje sou da diretoria técnica. Disputei muitos campeonatos. Sou pentacampeão brasileiro e campeão sul-americano na categoria escala”, informa. A experiência de Emílio Celso permite fazer comparações: “Tanto os grandes aviões como os aeromodelos se comportam da mesma maneira. No avião você está dentro, não pode errar. Se errar, morre. No aeromodelismo, você está fora, fica mais difícil de controlar. Mas tem tanta emoção quanto o avião, porque você arrisca mais. Como não está dentro dele, o que pode acontecer é quebrar o aparelho. E aí você é mais atrevido”, revela.