Pzkpfw I - O primeiro Panzer
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Pzkpfw I - O primeiro Panzer
Pzkpfw I - O primeiro Panzer
Sd.Kfz. 101 Pzkpfw I A Ausf
Era a primavera do regime nazista, e o Reichswehr estava em acelerado processo de remontagem. As amarras do tratado de Versailes, que impedia a Alemanha de se rearmar, definitivamente estavam fora dos planos de Heinz Guderiam, e sava disposto a dotar a nova Wehrmacht de tanques e táticas inovadores.
Após uma série de exercícios de guerra simulados, onde foram utilizados carros de passeio cobertos com lona para simular os Panzer, era chagada a hora de agir. Foi expedida então uma solicitação as empresas Rheinmetall, Krupp, Henschel, MAN e a Daimler Benz para um carro de combate leve, com dois tripulantes, para reequipar as unidades do Exército Alemão.
Em uma estreita cooperação com a empresa sueca Landsverk e utilizando as experiências adquiridas com projetos "secretos", iniciou-se a construção de um tanque disfarçado sob a especificação do La.S (Landwirtschaftlicher Schlepper / LAS - trator agrícola) com peso entre 4 e 7 toneladas. O design foi parcialmente inspirado no tanque leve inglês Carden Loyd MK IV, comprado em 1933 pela Alemanha a União Soviética, de uma remessa comprada por estes aos ingleses (nessas épocas a U.R.S.S. e a Alemanha cooperavam estreitamente no desenvolvimento de novas táticas e carros de combate, o mesmo blindado foi modelo para o T-27 russo).
Sd.Kfz. 101 Pzkpfw I A Ausf
O "trator", designado Pzkpfw I entrou em produção em 1934. O Veículo possuía um motorista e um oficial / artilheiro, com uma torre blindada possuindo duas metralhadoras MG13 Dreyse de 7.92 mm e um barulhento motor de 57 hp da Krupp. Possuía esteiras de rolagem que lhe permitiam deslocar-se a uma velocidade máxima de 37 Km /h. Tinha tanque de combustível com capacidade de 144 Litros, o que lhe dava uma autonomia de 147 km em estradas ou 100 km em terreno acidentado.
Era bastante efetivo contra tropas e terra e veículos de transporte não blindados, e isso atestou-se nos 106 blindados enviados a Espanha para participar da Legião condor, mas também mostrou-se valoroso contra outros blindados utilizados na Guerra Civil Espanhola, como o T-26 e o BT-5 utilizados pelos Republicanos. Parte disso deveu-se ao superior treinamento das tropas alemãs cedidas aos Nacionalistas de Franco, com táticas novas e inovadoras de uso. Alguns Panzer I capturados pelos Republicanos foram rearmados com o canhão francês de 25 mm e enfrentaram seus pares em algumas batalhas. Participou brilhantemente no assalto a Madri e em outras ações durante a contenda.
A participação permitiu aos alemães o treino das suas novas táticas de Blitzkrieg, e embora carregadas de sucesso, expôs algumas das deficiências básicas do projeto: seu armamento era demasiado fraco para enfrentar algo mais que as tropas de infantaria e suas blindagens também só eram efetivas contra as armas de mão das mesmas. A partir do momento em que enfrentavam metralhadoras pesadas ou armas de grosso calibre acima dos 20 mm, as perdas eram inevitáveis.
Sd.Kfz. 101 Pzkpfw I B Ausf
A partir de 1938 passaram para o segundo plano, sendo utilizados como carro de reconhecimento rápido e carro de apoio a infantaria, tendo seus sucessores a partir do Panzer II a tarefa de enfrentar o combate pesado contra outras unidades blindadas. Diversas novas versões foram construídas, sendo Panzer I A Ausf e Ausf B as principais de produção, e as demais indo até a Ausf F, mas sem o emprego maciço das primeiras duas versões.
Foram concluídos 816 Panzer I A Ausf e 617 Panzer I Ausf B. Diversos deles convertidos durante a guerra em carregadores de munição para carros de combate e alguns em FLAK e artilharia móvel.
Especificações
Sd.Kfz. 101 Pzkpfw I A Ausf
Era a primavera do regime nazista, e o Reichswehr estava em acelerado processo de remontagem. As amarras do tratado de Versailes, que impedia a Alemanha de se rearmar, definitivamente estavam fora dos planos de Heinz Guderiam, e sava disposto a dotar a nova Wehrmacht de tanques e táticas inovadores.
Após uma série de exercícios de guerra simulados, onde foram utilizados carros de passeio cobertos com lona para simular os Panzer, era chagada a hora de agir. Foi expedida então uma solicitação as empresas Rheinmetall, Krupp, Henschel, MAN e a Daimler Benz para um carro de combate leve, com dois tripulantes, para reequipar as unidades do Exército Alemão.
Em uma estreita cooperação com a empresa sueca Landsverk e utilizando as experiências adquiridas com projetos "secretos", iniciou-se a construção de um tanque disfarçado sob a especificação do La.S (Landwirtschaftlicher Schlepper / LAS - trator agrícola) com peso entre 4 e 7 toneladas. O design foi parcialmente inspirado no tanque leve inglês Carden Loyd MK IV, comprado em 1933 pela Alemanha a União Soviética, de uma remessa comprada por estes aos ingleses (nessas épocas a U.R.S.S. e a Alemanha cooperavam estreitamente no desenvolvimento de novas táticas e carros de combate, o mesmo blindado foi modelo para o T-27 russo).
Sd.Kfz. 101 Pzkpfw I A Ausf
O "trator", designado Pzkpfw I entrou em produção em 1934. O Veículo possuía um motorista e um oficial / artilheiro, com uma torre blindada possuindo duas metralhadoras MG13 Dreyse de 7.92 mm e um barulhento motor de 57 hp da Krupp. Possuía esteiras de rolagem que lhe permitiam deslocar-se a uma velocidade máxima de 37 Km /h. Tinha tanque de combustível com capacidade de 144 Litros, o que lhe dava uma autonomia de 147 km em estradas ou 100 km em terreno acidentado.
Era bastante efetivo contra tropas e terra e veículos de transporte não blindados, e isso atestou-se nos 106 blindados enviados a Espanha para participar da Legião condor, mas também mostrou-se valoroso contra outros blindados utilizados na Guerra Civil Espanhola, como o T-26 e o BT-5 utilizados pelos Republicanos. Parte disso deveu-se ao superior treinamento das tropas alemãs cedidas aos Nacionalistas de Franco, com táticas novas e inovadoras de uso. Alguns Panzer I capturados pelos Republicanos foram rearmados com o canhão francês de 25 mm e enfrentaram seus pares em algumas batalhas. Participou brilhantemente no assalto a Madri e em outras ações durante a contenda.
A participação permitiu aos alemães o treino das suas novas táticas de Blitzkrieg, e embora carregadas de sucesso, expôs algumas das deficiências básicas do projeto: seu armamento era demasiado fraco para enfrentar algo mais que as tropas de infantaria e suas blindagens também só eram efetivas contra as armas de mão das mesmas. A partir do momento em que enfrentavam metralhadoras pesadas ou armas de grosso calibre acima dos 20 mm, as perdas eram inevitáveis.
Sd.Kfz. 101 Pzkpfw I B Ausf
A partir de 1938 passaram para o segundo plano, sendo utilizados como carro de reconhecimento rápido e carro de apoio a infantaria, tendo seus sucessores a partir do Panzer II a tarefa de enfrentar o combate pesado contra outras unidades blindadas. Diversas novas versões foram construídas, sendo Panzer I A Ausf e Ausf B as principais de produção, e as demais indo até a Ausf F, mas sem o emprego maciço das primeiras duas versões.
Foram concluídos 816 Panzer I A Ausf e 617 Panzer I Ausf B. Diversos deles convertidos durante a guerra em carregadores de munição para carros de combate e alguns em FLAK e artilharia móvel.
Especificações
Modelo | A Ausf | Ausf B |
Peso | 5.300 Kg | 5.900 Kg |
Tripulação | 2 homens | 2 homes |
Motor | Krupp M305 (Boxer) / 4 cilindros / 57 hp | Maybach NL 38TR / 6 cilindros / 100 hp |
Velocidade | 37 Km/h | 40 Km/h |
Alcance | Estrada: 145 Km / Terreno Acidentado: 100 km | Estrada: 170 Km / Terreno Acidentado: 115 km |
Combustível | 144 litros | 146 litros |
Dimensões | Comp.: 4,02 m / Larg.: 2,06 m / Alt. 1,72 m | Comp.: 4,42 m / Larg.: 2,06 m / Alt. 1,72 m |
Armamento | 2 x MG 13 Dreyse (7.92 mm) | 2 x MG 13 Dreyse (7.92 mm) |
Fontes:
http://www.worldwar2aces.com/panzer-tank/panzer-i/
http://www.achtungpanzer.com/panzerkampfwagen-i.htm
http://www.worldwar2aces.com/panzer-tank/panzer-i/
http://www.achtungpanzer.com/panzerkampfwagen-i.htm
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